Em linhas gerais uma agência literária é um representante editorial que media o diálogo entre escritor com outros agentes literários e editoras, tanto de nível nacional como internacional, a fim de encontrar e assinar um melhor contrato de publicação da obra representada.
Logo, é trabalho da agência, ou agente, trabalhar o livro de forma individual, cada caso sendo único com focos em propostas editoriais que o promova e contribua para a eficácia do sucesso do mesmo - sabendo que são uma série de fatores que contribuem para isso. Além de oferecer consultoria sobre a condução da carreira do escritor e a divulgação, há também a discussão de opções de licenciamento para outros produtos, adaptações para cinema, teatro e televisão etc.
"Aquele pequeno detalhe".
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| A arte e a logo são de autoria de Thalis Jordy. |
Lançada oficialmente na XII Bienal Internacional do Livro do Ceará, no dia 15 de abril de 2017, o selo da Lírou - Assessoria e Comunicação surgiu como a primeira agência de assessoria para escritores nacionais de Fortaleça. Idealizada por três jornalistas (Claryce Oliveira, Rosiane Melo e Victor Comenho), a Lírou nasceu com a proposta de oferecer apoio e consultoria a escritores iniciantes ou profissionais, ajudando-os a lidar com o mercado editorial ou a trilhar os caminhos da autopublicação.
Já durante a realização da Bienal do Ceará, a Lírou trabalhou com a primeira escritora parceira da agência, Rose Elizabeth Mello, que lançou o “Como Esquecer”, celebrando o quarto romance da autora considerada um prodígio da literatura espiritualista brasileira.
Para entender melhor o papel da agência, e como a Lírou trabalha, conversamos com a equipe em uma pequena entrevista que você confere a seguir.
Como funciona uma agência literária?
— Cada agência tem sua forma de trabalhar. O papel da Lírou, enquanto agência de assessoria para escritores, é orientar e representar o escritor, a fim de tornar o processo de publicação de seu trabalho o mais simples e satisfatório possível.
Acompanhamos o escritor desde o aperfeiçoamento do texto, a escolha da editora ou plataforma de autopublicação, a divulgação de seu trabalho na mídia, até o tão almejado lançamento da obra.
Trabalhamos tanto com a assessoria de comunicação em si, cobrindo e divulgando o trabalho do autor, como com o processo ligado diretamente à edição e publicação das obras literárias.
Qual a importância?
— Hoje em dia, o trabalho de um autor não é apenas escrever seu livro. Na verdade, os escritores precisam lidar com várias outras preocupações, como divulgar suas obras, negociar com as editoras ou optar por modelos alternativos de publicação.
Nesse cenário, a Lírou chega para facilitar a vida do autor, auxiliando em todo esse processo. Além de trabalhar diretamente com os autores, nós também realizamos palestras e eventos voltados para o universo literário, envolvendo temas como publicação e escrita criativa. O objetivo da Lírou não é apenas auxiliar no trabalho dos escritores, mas também difundir o hábito da leitura e colocar a literatura cada vez mais em pauta no cotidiano brasileiro.
Como um projeto novo, quais medos vocês têm/tiveram antes navegarem por esse caminho?
— Conhecendo um pouco do mercado profissional do nosso estado, tivemos diversas dúvidas quanto ao caminho “certo” a ser seguido e se esse projeto de fato poderia vingar.
O ramo da assessoria cearense ainda é muito ligado a públicos ou empresas específicas, então criando uma agência voltada para escritores, algumas dúvidas surgiram: vamos ter clientes suficientes para conseguir construir uma empresa? Como vamos lidar com esses clientes? O que podemos oferecer unindo os conhecimentos de cada membro da agência? Conseguimos responder a essas perguntas depois de muita pesquisa e conversa com pessoas que são familiarizadas com o mercado literário e de comunicação.
Quais os obstáculos de uma agência?
— O Brasil é um país que lê pouco. Há muitos escritores, mas infelizmente poucos que realmente investem no aperfeiçoamento de seu trabalho. Sendo assim, a Lírou, que trabalha diretamente com este público, entende que trabalhar com literatura é desafiador. Há ainda poucos profissionais e agências especializadas em assessoria para escritores no País e muita desinformação sobre o trabalho de um agente literário ou assessor de comunicação.
Como o papel que vocês desempenham é visto pelo brasileiro?
— Atualmente, no Brasil, sobretudo no Nordeste, ainda é possível observar uma resistência muito grande por parte dos autores a trabalhar com agências. No exterior, pelo contrário, esse é um hábito bastante difundido. É comum que os escritores tenham tendência a achar que não precisam desse acompanhamento, ou que é um serviço muito caro, quando a verdade é bem diferente. É muito fácil encontrar autores que se sobrecarregam com mil atividades, direta ou indiretamente, comprometendo assim o tempo e energia que poderiam estar usando para sua produção criativa. E é aí que entram as agências.
O que um autor ganha ao ter o seu livro trabalhado por uma agência?
— Ser assessorado por uma agência faz toda a diferença na vida do autor. Determinadas editoras dão preferência, ou então só aceitam originais que sejam enviados através de agências. Além disso, os agentes orientam o escritor sobre o melhor momento de encaminhar o original para aprovação, realizam um processo de filtragem de editoras, e ainda lidam e auxiliam com toda a parte burocrática.
A Lírou, por sua vez, também realiza trabalhos de assessoria de comunicação, cuidando da realização de eventos como noites de autógrafos e lançamentos de livros, fazendo também a cobertura e divulgação desses eventos. Enviamos releases para a mídia e conseguimos entrevistas ou participações em programas.
Atualmente quais projetos (autores) vocês estão trabalhando?
— Estamos trabalhando com a escritora e jornalista cearense Maggie Paiva, que abriu uma campanha de financiamento coletivo no Catarse para o lançamento de sua primeira obra, o livro-reportagem “Perpétua”.
Este é um projeto bastante especial, pois acompanhamos o processo do desenvolvimento da obra desde as ideias iniciais, ainda pelos corredores da Universidade, isso quando a agência só existia no papel. Além disso vamos acompanhar todo o processo de edição, publicação e lançamento do livro.
O que diria para um autor relutante em submeter o seu trabalho a uma agência literária por não acreditar no papel que elas desempenham?
— Formule uma lista imaginária na cabeça, lembre de incluir todas as ferramentas básicas de divulgação e publicação que uma obra necessita. Para citar algumas: criação e alimentação de redes sociais, criação de peças de divulgação online e impressa, organização de um cronograma de postagens que dê preferência aos dias e horários com maior pico de interação/audiência, elaboração de releases, envio de materiais para os editores dos principais veículos de comunicação da sua cidade/do seu estado, treinamento especializado para entrevistas em variadas plataformas e linguagens, revisão, edição, diagramação e registro da sua obra, preparação de material gráfico/brindes do livro… Agora imagine conciliar tudo isso com seu trabalho de escrita e seu cotidiano profissional/pessoal, com uma agência literária tudo isso fica mais fácil e o escritor pode concentrar todas as suas energias no processo criativo de produção de suas obras.
A Lírou enxerga as redes sociais como um espaço de fácil acesso e disseminação de ideias, utilizando os mesmo para compartilhar as novidades sobre o universo literário, seus parceiros e clientes.
Para encontrá-los, basta procurar pelo perfil @liroucomunique.
Facebook: http://www.facebook.com/liroucomunique/
E-mail: liroucomunique@gmail.com
Se gostou ou ficou alguma dúvida, deixe-nos um comentário.
Já durante a realização da Bienal do Ceará, a Lírou trabalhou com a primeira escritora parceira da agência, Rose Elizabeth Mello, que lançou o “Como Esquecer”, celebrando o quarto romance da autora considerada um prodígio da literatura espiritualista brasileira.
Para entender melhor o papel da agência, e como a Lírou trabalha, conversamos com a equipe em uma pequena entrevista que você confere a seguir.
Como funciona uma agência literária?
— Cada agência tem sua forma de trabalhar. O papel da Lírou, enquanto agência de assessoria para escritores, é orientar e representar o escritor, a fim de tornar o processo de publicação de seu trabalho o mais simples e satisfatório possível.
Acompanhamos o escritor desde o aperfeiçoamento do texto, a escolha da editora ou plataforma de autopublicação, a divulgação de seu trabalho na mídia, até o tão almejado lançamento da obra.
Trabalhamos tanto com a assessoria de comunicação em si, cobrindo e divulgando o trabalho do autor, como com o processo ligado diretamente à edição e publicação das obras literárias.
Qual a importância?
— Hoje em dia, o trabalho de um autor não é apenas escrever seu livro. Na verdade, os escritores precisam lidar com várias outras preocupações, como divulgar suas obras, negociar com as editoras ou optar por modelos alternativos de publicação.
Nesse cenário, a Lírou chega para facilitar a vida do autor, auxiliando em todo esse processo. Além de trabalhar diretamente com os autores, nós também realizamos palestras e eventos voltados para o universo literário, envolvendo temas como publicação e escrita criativa. O objetivo da Lírou não é apenas auxiliar no trabalho dos escritores, mas também difundir o hábito da leitura e colocar a literatura cada vez mais em pauta no cotidiano brasileiro.
Como um projeto novo, quais medos vocês têm/tiveram antes navegarem por esse caminho?
— Conhecendo um pouco do mercado profissional do nosso estado, tivemos diversas dúvidas quanto ao caminho “certo” a ser seguido e se esse projeto de fato poderia vingar.
O ramo da assessoria cearense ainda é muito ligado a públicos ou empresas específicas, então criando uma agência voltada para escritores, algumas dúvidas surgiram: vamos ter clientes suficientes para conseguir construir uma empresa? Como vamos lidar com esses clientes? O que podemos oferecer unindo os conhecimentos de cada membro da agência? Conseguimos responder a essas perguntas depois de muita pesquisa e conversa com pessoas que são familiarizadas com o mercado literário e de comunicação.
Quais os obstáculos de uma agência?
— O Brasil é um país que lê pouco. Há muitos escritores, mas infelizmente poucos que realmente investem no aperfeiçoamento de seu trabalho. Sendo assim, a Lírou, que trabalha diretamente com este público, entende que trabalhar com literatura é desafiador. Há ainda poucos profissionais e agências especializadas em assessoria para escritores no País e muita desinformação sobre o trabalho de um agente literário ou assessor de comunicação.
Como o papel que vocês desempenham é visto pelo brasileiro?
— Atualmente, no Brasil, sobretudo no Nordeste, ainda é possível observar uma resistência muito grande por parte dos autores a trabalhar com agências. No exterior, pelo contrário, esse é um hábito bastante difundido. É comum que os escritores tenham tendência a achar que não precisam desse acompanhamento, ou que é um serviço muito caro, quando a verdade é bem diferente. É muito fácil encontrar autores que se sobrecarregam com mil atividades, direta ou indiretamente, comprometendo assim o tempo e energia que poderiam estar usando para sua produção criativa. E é aí que entram as agências.
O que um autor ganha ao ter o seu livro trabalhado por uma agência?
— Ser assessorado por uma agência faz toda a diferença na vida do autor. Determinadas editoras dão preferência, ou então só aceitam originais que sejam enviados através de agências. Além disso, os agentes orientam o escritor sobre o melhor momento de encaminhar o original para aprovação, realizam um processo de filtragem de editoras, e ainda lidam e auxiliam com toda a parte burocrática.
A Lírou, por sua vez, também realiza trabalhos de assessoria de comunicação, cuidando da realização de eventos como noites de autógrafos e lançamentos de livros, fazendo também a cobertura e divulgação desses eventos. Enviamos releases para a mídia e conseguimos entrevistas ou participações em programas.
Atualmente quais projetos (autores) vocês estão trabalhando?
— Estamos trabalhando com a escritora e jornalista cearense Maggie Paiva, que abriu uma campanha de financiamento coletivo no Catarse para o lançamento de sua primeira obra, o livro-reportagem “Perpétua”.
Este é um projeto bastante especial, pois acompanhamos o processo do desenvolvimento da obra desde as ideias iniciais, ainda pelos corredores da Universidade, isso quando a agência só existia no papel. Além disso vamos acompanhar todo o processo de edição, publicação e lançamento do livro.
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O que diria para um autor relutante em submeter o seu trabalho a uma agência literária por não acreditar no papel que elas desempenham?
— Formule uma lista imaginária na cabeça, lembre de incluir todas as ferramentas básicas de divulgação e publicação que uma obra necessita. Para citar algumas: criação e alimentação de redes sociais, criação de peças de divulgação online e impressa, organização de um cronograma de postagens que dê preferência aos dias e horários com maior pico de interação/audiência, elaboração de releases, envio de materiais para os editores dos principais veículos de comunicação da sua cidade/do seu estado, treinamento especializado para entrevistas em variadas plataformas e linguagens, revisão, edição, diagramação e registro da sua obra, preparação de material gráfico/brindes do livro… Agora imagine conciliar tudo isso com seu trabalho de escrita e seu cotidiano profissional/pessoal, com uma agência literária tudo isso fica mais fácil e o escritor pode concentrar todas as suas energias no processo criativo de produção de suas obras.
Para encontrá-los, basta procurar pelo perfil @liroucomunique.
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